Era tão bom que esta história
fosse um "era uma vez",
lá do conto de fadas
da hora dos sonhos.
No final do livro esperas um sorriso.
Quando a luz se apaga,
elas saem das letras e falam:
Gostamos de ti,
És tu quem nos guarda.
Acordas no cenário
mais escuro e dói;
Não percebes porquê,
porque eles também não.
Aprendes à força
o que não vem nos livros,
fazes de encantar
e ficas sentado à espera...
à espera que alguém,
tome conta de ti.
Hei lutador, vem tu de palmo e meio;
Doce gigante, és um guerreiro;
Lutas sem saber como lutar;
És vencedor do teu travesseiro.
Lutas contra monstros
da tua vida real,
dás lições aos grandes
que nunca te querem mal.
Uma dor, um suspiro,
um aceno, um olhar...
Tens vontade de voar,
de uma força danada, só tu.
E esperas que alguém,
tome conta de ti.
Hei lutador, vem tu de palmo e meio;
Doce gigante, és um guerreiro;
Lutas sem saber como lutar;
És vencedor do teu travesseiro.
...só tu.
E esperas que alguém,
tome conta de ti.
Hei lutador, vem tu de palmo e meio;
Doce gigante, és um guerreiro;
Lutas sem saber como lutar;
És vencedor do teu travesseiro.
{Música do genérico de uma serie que passou já há algum tempo na TV, Crianças S.O.S., do Tim.
Para mim tem um significado e uma mensagem poderosíssimos. Todos os dias, por toda a parte, milhares e milhares de pessoas lutam contra a fome, contra a doença, contra a discriminação, contra a guerra, contra a violência. Lutam pela paz, pela vida e por um bocado de pão. Outros milhares lutam para dar esse pedaço de mão, essa cura ou essa paz a quem não tem meios para lutar por si.
Os milhares restantes, nós, temos a nossas pequenas lutas diárias. Lutas insignificantes comparadas com estas... E estas lutas passam-nos ao lado tantas vezes.}